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Crime organizado exige resposta nacional unificada, alerta Procurador

© Fernando Frazão/Agência Brasil

O enfrentamento ao crime organizado no Brasil exige uma articulação nacional e políticas de Estado consistentes, que transcendam governos, focando em segurança pública. A afirmação foi feita pelo procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Antonio José Campos Moreira, durante o Congresso Nacional do Ministério Público, realizado em Brasília nesta sexta-feira (14).

“O Estado, sob pena de se deslegitimar, precisa dar uma resposta consistente”, declarou o procurador-geral. Ele enfatizou a importância do Ministério Público atuar de forma coordenada e integrada, com uma estrutura adequada, em vez de isoladamente em seus órgãos de execução.

Moreira descreveu um cenário grave, destacando o grande volume financeiro movimentado pelas organizações criminosas. No caso específico do Rio de Janeiro, ele mencionou o poderio bélico das facções, que contam com verdadeiros exércitos equipados.

“O que há no Brasil é muito grave. A criminalidade organizada, historicamente subestimada, movimenta quantias vultosas, com enorme poder corruptor, capazes inclusive de desequilibrar a economia formal”, alertou o procurador-geral, ressaltando a magnitude do problema.

O PGJ também defendeu que o Ministério Público deve agir sempre com prudência, equilíbrio e independência, sem se deixar levar por radicalismos ideológicos.

“Não podemos aderir nem a discursos que pregam o processo penal mínimo, nem a concepções que propõem a extinção do direito penal”, concluiu o procurador-geral, defendendo uma atuação equilibrada e dentro dos parâmetros legais.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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