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Embarcação gigante inicia estudos sísmicos para exploração de petróleo no maranhão

© Diego Baravelli/MInfra

A maior embarcação de pesquisa sísmica do mundo, Ramform Titan, de propriedade da empresa norueguesa TGS, está agora ancorada no Porto de Itaqui, no Maranhão. O objetivo é conduzir estudos detalhados sobre a viabilidade da exploração de petróleo na Margem Equatorial Brasileira.

A chegada da embarcação, nesta quarta-feira (22), marca o início de extensivos estudos geológicos nas bacias do Pará-Maranhão e de Barreirinhas. Essas duas bacias sedimentares, juntamente com outras três, compõem a Margem Equatorial Brasileira, área identificada como promissora para a exploração de petróleo e gás no país. A região se estende ao longo da costa norte, abrangendo as áreas marítimas dos estados do Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte.

O Porto de Itaqui, administrado pela estatal Empresa Maranhense de Administração Portuária, do Governo do Maranhão, servirá como base de apoio terrestre para as operações da embarcação. Segundo o Governador Carlos Brandão, a presença do Ramform Titan permitirá a obtenção de dados cruciais sobre o potencial de exploração de petróleo no litoral maranhense.

“Ele vai partir daqui para alto mar para fazer essa pesquisa, que é um navio que faz a exploração de petróleo, faz a sísmica, o estudo de viabilidade. Os estudos preliminares já apontam que a gente vai ter cerca de 30 bilhões de barris de petróleo em cada uma dessas bacias”, afirmou o governador.

A TGS, proprietária da maior biblioteca de dados sísmicos do mundo, já tem histórico de atuação no Brasil. Anteriormente, a empresa realizou a pesquisa sísmica que impulsionou o desenvolvimento de campos do pré-sal. A pesquisa sísmica é um passo fundamental na cadeia de produção de óleo e gás, permitindo que as empresas visualizem as camadas do subsolo. O levantamento marítimo utiliza ondas sonoras para gerar imagens detalhadas das formações geológicas, facilitando a identificação de possíveis reservatórios de petróleo ou gás, funcionando como uma espécie de ultrassonografia do subsolo.

Na última segunda-feira, a Petrobrás obteve licença do Ibama para iniciar as operações de exploração na Margem Equatorial. As estimativas indicam um potencial de 20 bilhões a 30 bilhões de barris de petróleo em cada bacia. Entretanto, a Agência Nacional de Petróleo enfatiza que a exploração no litoral maranhense ainda está sujeita a novos trâmites ambientais.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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