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Diretor de “o agente secreto” debate a memória e o brasil no filme

© Paulo Pinto/Agência Brasil

Em São Paulo, o elenco de “O Agente Secreto” se reuniu nesta terça-feira para uma entrevista coletiva. Dirigido por Kleber Mendonça Filho, o longa-metragem foi selecionado para representar o Brasil na disputa por uma vaga na categoria de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar.

Com estreia nos cinemas nacionais agendada para 6 de novembro, “O Agente Secreto” já circula em mostras e festivais. Recentemente, o filme recebeu duas indicações ao Gotham Awards, uma importante premiação americana que antecede o Oscar.

Durante a conversa com jornalistas, o diretor Kleber Mendonça Filho abordou o tema central da “memória” presente na produção, expressando o desejo de que o filme possa oferecer aos estudantes uma nova perspectiva sobre o Brasil.

A trama se desenrola em 1977, durante o período da ditadura militar. O protagonista, interpretado por Wagner Moura, é um professor especializado em tecnologia que se muda de São Paulo para Recife em busca de um recomeço. No entanto, ele logo percebe que está sendo vigiado pelos vizinhos. O ator Wagner Moura, que estava há doze anos afastado de produções em língua portuguesa, ressaltou a importância da união entre cultura e democracia.

Moura também enfatizou o papel das leis de incentivo à cultura e a necessidade de que os brasileiros se vejam representados nas telas do cinema, a fim de compreenderem melhor o país.

De acordo com o diretor Kleber Mendonça Filho, o Brasil precisa se escutar mais em sua pluralidade de sotaques e diferenças. Ele citou o Movimento Manguebeat, que surgiu em Recife nos anos 90, como um exemplo de expressão cultural que transcendeu o âmbito regional.

Além de Kleber Mendonça Filho e Wagner Moura, os atores Gabriel Leone, Alice Carvalho e Tânia Maria participaram da entrevista.

O filme “O Agente Secreto” integra a programação da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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