Após nove dias de detenção, o ex-prefeito de Bonfim (RR), Joner Chagas, investigado por suposto desvio de R$ 40 milhões, teve sua prisão revogada pela Justiça nesta sexta-feira (5). A decisão judicial foi cumprida no Hospital Geral de Roraima (HGR), onde Chagas está internado devido a complicações de saúde. A Polícia Federal (PF) o havia prendido no dia 27 de novembro no âmbito da Operação Déjà Vu, que apura fraudes em licitações e desvio de verbas destinadas à manutenção de estradas vicinais.
A defesa de Joner Chagas informou que a revogação da prisão ocorreu devido ao agravamento do seu estado de saúde. Ele é portador de diabetes mellitus tipo 2 crônica e apresenta comprometimento renal, necessitando de acompanhamento médico contínuo. A defesa também contesta o risco de fuga alegado para a prisão preventiva, argumentando que a busca e apreensão da PF ocorreu em sua casa de apoio em Boa Vista, e não em sua residência oficial em Bonfim, onde reside há 20 anos.
Joner Chagas é suspeito de controlar um esquema de desvio de dinheiro em contratos de obras públicas em Bonfim, utilizando uma empresária como “testa de ferro” para ocultar a ligação com os recursos. A Operação Déjà Vu teve início após a prisão em flagrante de três pessoas com R$ 510 mil, supostamente desviados de recursos públicos.
A investigação da PF aponta que a empresa envolvida no esquema não possuía estrutura compatível com os contratos milionários que recebeu. A defesa de Chagas se coloca à disposição das autoridades para esclarecer qualquer dúvida sobre sua conduta.
Entenda a Operação Déjà Vu
A Operação Déjà Vu investiga um esquema de fraudes em licitações e desvio de verbas públicas destinadas à manutenção de estradas vicinais em Bonfim (RR). A PF apura se o ex-prefeito Joner Chagas utilizava uma empresária como “testa de ferro” para ocultar o desvio de recursos. A investigação teve início após a prisão de três pessoas com R$ 510 mil, supostamente desviados do erário público.
Dicas para Acompanhar Casos de Corrupção:
1. Fontes Confiáveis: Busque informações em veículos de comunicação respeitáveis e fontes oficiais, como Polícia Federal, Ministério Público e Tribunais de Justiça.
2. Análise Crítica: Não acredite em tudo que lê ou ouve. Compare informações de diferentes fontes e analise os fatos com olhar crítico.
3. Prazos e Processos: Entenda que investigações e processos judiciais levam tempo. Acompanhe o andamento das apurações e as decisões judiciais.
4. Transparência: Cobre transparência dos órgãos públicos e dos investigados. O acesso à informação é fundamental para o controle social da administração pública.
5. Denuncie: Se você tiver informações sobre casos de corrupção, denuncie aos órgãos competentes, como Polícia Federal, Ministério Público e Controladoria-Geral da União.
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Fonte: https://g1.globo.com
