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Gato ‘Delegado’ Humaniza atendimento em Delegacia da Mulher

Maria Fernanda da Silva Santos

A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São João da Boa Vista, no interior de São Paulo, tem um novo e inusitado membro em sua equipe: um gato laranja chamado B.O., uma referência direta a Boletim de Ocorrência. Adotado pelos policiais, o felino transformou o ambiente da delegacia, oferecendo acolhimento e carinho a quem busca ajuda em momentos delicados.

B.O., com seus aproximadamente sete anos, foi resgatado de uma ONG local. A equipe da DDM, em busca de uma forma de ampliar o acolhimento às vítimas, decidiu adotar um animal que realmente precisasse de cuidados. Encontraram B.O. magro e sem lar, e desde então, o gato se recuperou, ganhou peso e se tornou um membro ativo da delegacia.

O felino não apenas circula livremente pelos corredores, subindo em arquivos e explorando cada canto, mas também conquistou um papel fundamental no apoio emocional às vítimas. Com crachá e uniforme próprios, B.O. se tornou o “delegato” oficial, como algumas crianças já o chamam carinhosamente.

A presença de B.O. tem um impacto significativo, especialmente nas crianças que acompanham suas mães à delegacia. Em um ambiente normalmente carregado de tensão e relatos difíceis, o gato oferece distração e suaviza o clima, proporcionando um momento de leveza e conforto.

A iniciativa da DDM de São João da Boa Vista demonstra uma abordagem inovadora e humanizada no atendimento às mulheres vítimas de violência. A presença de um animal de estimação em um ambiente institucional pode parecer incomum, mas os benefícios emocionais que B.O. proporciona são inegáveis.

A atitude da delegacia serve de inspiração para outras instituições que buscam formas de tornar o atendimento mais acolhedor e sensível às necessidades das pessoas. A humanização do serviço público é fundamental para garantir que todos se sintam seguros e amparados ao buscar ajuda.

Como replicar essa iniciativa e promover o bem-estar em ambientes de atendimento:

1. Avalie o ambiente: Analise se o espaço físico da sua instituição é adequado para receber um animal de estimação. Considere questões como higiene, segurança e o bem-estar do animal.
2. Consulte a equipe: Converse com todos os membros da equipe para garantir que a ideia seja bem recebida e que todos estejam dispostos a colaborar com os cuidados do animal.
3. Escolha o animal certo: Opte por um animal que seja dócil, calmo e que se adapte bem ao ambiente. Animais resgatados de ONGs e abrigos são ótimas opções, pois já precisam de um lar e de cuidados.
4. Crie um espaço seguro: Prepare um cantinho especial para o animal, com caminha, água, comida e brinquedos. Garanta que ele tenha um lugar para descansar e se sentir seguro.
5. Promova a interação: Incentive a interação entre o animal e as pessoas que frequentam o local. Supervisione as interações para garantir a segurança de todos e o bem-estar do animal.

A história de B.O. na DDM de São João da Boa Vista é um exemplo inspirador de como a presença de um animal pode transformar um ambiente e oferecer conforto emocional a quem mais precisa. Que essa iniciativa inspire outras instituições a adotarem práticas semelhantes e a promoverem o bem-estar em seus espaços de atendimento.

Ficou inspirado pela história do B.O.? Compartilhe essa notícia e mostre como pequenas ações podem gerar grandes impactos! Acompanhe o Setentrional.com para mais notícias inspiradoras e relevantes sobre os 9 estados da Amazônia Legal brasileira.

Fonte: https://canaldopet.ig.com.br

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