
Um homem foi preso em Muaná, no Arquipélago do Marajó, no último domingo (23), sob a suspeita de ter cometido incêndio majorado e dano qualificado contra sua ex-companheira. A prisão preventiva foi decretada pela Vara Única de Muaná, em decorrência de um ato de violência patrimonial ocorrido em 11 de outubro deste ano.
A Polícia Civil do Pará (PCPA) cumpriu o mandado após receber informações de que o suspeito estaria em uma festa na zona rural do município, às margens do rio Tejuquaquara. Segundo as investigações, o homem teria ateado fogo na residência onde vivia com a vítima, com quem mantinha um relacionamento de cinco anos.
O incêndio resultou na destruição completa da casa e de diversos pertences da mulher. A autoria do crime foi comprovada por meio de depoimentos de testemunhas, laudo pericial do local, registros fotográficos e vídeos da área afetada, além da confissão do próprio investigado. Em seu depoimento, o homem alegou ter ficado irritado porque “chegou da bola e não encontrou a companheira em casa”.
Diante da gravidade dos fatos, o delegado responsável pelo caso solicitou a prisão preventiva do suspeito, que foi prontamente atendida pela Justiça, após parecer favorável do Ministério Público. A vítima também relatou ter sofrido outras agressões por parte do ex-companheiro e solicitou medidas protetivas de urgência, que já foram concedidas pelo Poder Judiciário. O acusado encontra-se agora à disposição da Justiça para responder pelos seus atos.
A violência doméstica, em suas diversas formas, é um problema grave que afeta a sociedade brasileira, especialmente na região amazônica. É crucial que as vítimas denunciem seus agressores e busquem ajuda para romper o ciclo de violência. A Polícia Civil e outros órgãos de segurança pública estão preparados para atender e proteger as vítimas, garantindo que os agressores sejam responsabilizados por seus crimes.
Este caso em Muaná serve como um alerta para a importância de combater a violência contra a mulher e de garantir a proteção das vítimas. A sociedade como um todo deve se unir para denunciar e repudiar qualquer forma de violência, promovendo a igualdade de gênero e o respeito aos direitos humanos.
Como se proteger em casos de violência doméstica?
A violência doméstica é uma realidade alarmante, e saber como se proteger e buscar ajuda é crucial. Aqui estão 5 dicas essenciais para se proteger e buscar auxílio:
1. Mantenha a calma e priorize sua segurança: Em situações de conflito, tente manter a calma e, se possível, saia do local para evitar o confronto físico. Priorize sua segurança e a de seus filhos.
2. Crie um plano de fuga: Tenha um plano de emergência em mente, incluindo para onde ir, como sair de casa com segurança e quem contatar em caso de necessidade.
3. Reúna evidências: Se possível, registre fotos, vídeos ou áudios das agressões, além de guardar mensagens e e-mails ameaçadores. Essas evidências podem ser cruciais para o processo judicial.
4. Denuncie a violência: Não se cale! Denuncie a violência às autoridades policiais, através do número 180 (Central de Atendimento à Mulher) ou procure uma Delegacia da Mulher. Você também pode buscar ajuda em Centros de Referência da Mulher e ONGs que oferecem apoio jurídico e psicológico.
5. Busque apoio: Converse com amigos, familiares ou profissionais de saúde mental sobre o que está acontecendo. O apoio emocional é fundamental para superar o trauma e reconstruir sua vida.
A violência doméstica é um crime e não deve ser tolerada. Ao denunciar e buscar ajuda, você estará protegendo a si mesma e contribuindo para um futuro mais seguro e justo para todas as mulheres.
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Fonte: https://noticiamarajo.com.br
