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Green zone: quase 300 mil visitantes aprovam espaço público na cop 30

G1

A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30) encerrou suas atividades em Belém, marcando o fim de um período intenso de discussões e a partida dos navios cruzeiros que serviram como acomodação flutuante. De acordo com o governo federal, as zonas Blue e Green da conferência receberam um total de 513.848 visitantes ao longo de seus 12 dias de duração.

A Green Zone, um espaço aberto ao público dedicado à exibição de inovações, manifestações culturais, avanços científicos e à valorização dos povos tradicionais, atraiu a maior parcela desse público. O espaço recebeu mais de 294 mil visitantes, atingindo seu pico de afluência em 21 de novembro, com um total de 37.206 pessoas.

Anteriormente, o Ministério do Turismo informou que a Blue Zone, área destinada às negociações oficiais da ONU, recebeu mais de 42 mil participantes. O dia de maior movimento nessa área foi 11 de novembro, com a presença de 23.006 pessoas.

O governo federal ressaltou que o fluxo de mais de meio milhão de pessoas “reflete a intensa mobilização internacional, o forte engajamento da sociedade civil e a diversidade de atores reunidos para debater soluções e caminhos de enfrentamento da crise climática”.

Com o término da COP 30, as ruas de Belém, que haviam sido bloqueadas por três semanas, foram gradativamente liberadas. Avenidas como a Doutor Freitas e a Duque de Caxias foram as primeiras a ter o trânsito normalizado. O cruzamento dessas duas vias, que havia sido completamente bloqueado, foi reaberto.

Além da liberação das vias, os dois navios cruzeiros que serviram como hospedagem deixaram a cidade, levando consigo parte dos participantes da conferência.

Apesar do encerramento da COP, muitos turistas aproveitaram a oportunidade para explorar os pontos turísticos de Belém.

A COP30 terminou com avanços em algumas áreas e uma lista de questões pendentes que deverão ser retomadas nas negociações de 2026. Um dos principais resultados foi a adoção de um conjunto comum de indicadores para a chamada Meta Global de Adaptação, o que representa um acordo inédito sobre como medir o preparo dos países diante de eventos climáticos extremos. Especialistas consideram esse passo importante para dar mais clareza a uma agenda que historicamente avançou de forma lenta e desigual.

Fonte: g1.globo.com

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