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Alepa Leva Cidadania e Ações Legislativas ao Marajó

G1

A Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) encerrou com sucesso o programa Alepa Itinerante 2025 em Breves, no coração do arquipélago do Marajó. Sob a liderança do presidente da Alepa, deputado Chicão (MDB), a iniciativa promoveu uma série de atividades, incluindo uma audiência pública e uma sessão ordinária, reforçando o compromisso do parlamento paraense com a participação social e a representatividade regional.

O Alepa Itinerante, em sua edição especial “COP 30”, percorreu cinco regiões do estado ao longo do ano, buscando aproximar o poder legislativo das comunidades locais e colher suas demandas e anseios. Em Breves, a audiência pública realizada no Centro de Desenvolvimento e Educação Profissional (Cedep) reuniu deputados, representantes dos poderes Executivo e Legislativo, líderes de movimentos sociais, entidades de classe e moradores do município.

O objetivo principal foi proporcionar um espaço de diálogo aberto e transparente, onde a população marajoara pôde expressar suas necessidades e expectativas em relação às políticas públicas e ao desenvolvimento da região. A presença massiva de parlamentares, como Iran Lima (MDB), Andréia Xarão (MDB), Luth Rebelo (PP) e muitos outros, demonstra o engajamento da Alepa com as questões locais e o desejo de construir soluções em conjunto com a sociedade.

Durante a sessão ordinária, os deputados aprovaram importantes projetos de lei que visam valorizar e preservar o patrimônio cultural e natural do Pará. Um dos destaques foi a aprovação unânime do Projeto de Lei nº 69/2024, de autoria do deputado Iran Lima, que declara a Gastronomia Marajoara como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Estado do Pará.

A iniciativa reconhece a importância da culinária local como um elemento fundamental da identidade cultural do Marajó, valorizando ingredientes como o queijo do Marajó, a carne de búfalo marajoara, os peixes e os camarões, entre outros produtos genuinamente paraenses. Com a aproximação da COP 30, a valorização da gastronomia marajoara ganha ainda mais relevância, impulsionando o turismo e a economia local.

Outro projeto de lei aprovado foi o de nº 470/2024, do deputado Carlos Bordalo (PT), que institui a Política Estadual de Valorização da Cultura Ribeirinha e Paraense. A iniciativa visa garantir a preservação desse patrimônio cultural por meio da documentação, conservação e promoção de tradições culturais essenciais para a identidade do estado.

Além disso, os parlamentares também aprovaram o Projeto de Lei nº 526/2024, de autoria do deputado delegado Nilton Neves (PSD), que declara o Búfalo Carabao como Patrimônio Cultural de Natureza Material do Pará. A raça Carabao, adaptada para as áreas pantanosas da Ilha de Marajó, se tornou um símbolo cultural e econômico da região, sendo utilizada tanto para produção de carne quanto para trabalho e lazer.

A aprovação desses projetos de lei demonstra o compromisso da Alepa com a valorização e a preservação do patrimônio cultural e natural do Pará, reconhecendo a importância da gastronomia, da cultura ribeirinha e da criação de búfalos para a identidade e o desenvolvimento do estado.

5 Dicas para Valorizar a Cultura e a Gastronomia da Amazônia:

1. Incentive o turismo gastronômico: Crie roteiros turísticos que valorizem a culinária local, oferecendo aos visitantes a oportunidade de experimentar pratos típicos e conhecer os ingredientes da região.
2. Apoie os produtores locais: Fortaleça a agricultura familiar e os pequenos produtores, garantindo o acesso a mercados e incentivando a produção de alimentos sustentáveis e de qualidade.
3. Promova a educação alimentar: Desenvolva programas educativos que ensinem as crianças e os jovens sobre a importância da alimentação saudável e da valorização dos alimentos regionais.
4. Invista na pesquisa e na inovação: Apoie a pesquisa científica e o desenvolvimento de novas tecnologias que possam agregar valor aos produtos da Amazônia, como a criação de novos pratos e a utilização de ingredientes pouco explorados.
5. Valorize o conhecimento tradicional: Reconheça e valorize o conhecimento das comunidades indígenas e ribeirinhas sobre os alimentos e as práticas culinárias da região, garantindo a transmissão desse saber para as futuras gerações.

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Fonte: https://g1.globo.com

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