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Greve no transporte completa uma semana em são luís; marina retoma atividades

G1

A greve dos motoristas de ônibus em São Luís chegou a sua primeira semana nesta quinta-feira (20), com a paralisação persistindo em uma das empresas, a 1001. A Transportes Marina, que também participava da greve, retomou a circulação de seus ônibus na quarta-feira (19), após efetuar o pagamento dos salários dos funcionários.

A paralisação afeta moradores de 15 bairros da Grande Ilha que dependem das linhas da empresa 1001, incluindo áreas populosas como Cohatrac, Forquilha, Ribeira, Vila Isabel Cafeteira e Vila Esperança.

A Transportes Marina conseguiu regularizar a situação de seus funcionários após receber um subsídio da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB).

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Maranhão (STTREMA), a empresa 1001 efetuou pagamentos a funcionários ativos, mas não quitou benefícios como ticket alimentação e plano de saúde. Além disso, a categoria reivindica o pagamento de direitos trabalhistas de mais de 230 funcionários demitidos da empresa 1001, mantendo a greve em curso.

A Justiça do Trabalho, por meio do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-MA), intimou o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) a comprovar o pagamento integral dos salários e do auxílio-alimentação referentes ao mês de outubro de 2025, dando um prazo de 48 horas para as empresas Transporte Marina Ltda., Expresso Rei de França Ltda. e Expresso Grapiúna Ltda. apresentarem os comprovantes. A medida atende a um pedido do Sttrema, que alega descumprimento de uma liminar que determinava reajuste de 7% nos salários e 10% no vale-alimentação. A falta de comprovação pode acarretar em uma nova multa diária ao SET.

Diante da persistência da greve, a Prefeitura de São Luís anunciou o pagamento de vouchers de R$ 30 em corridas por aplicativo para a população, buscando mitigar os impactos da paralisação.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) alega que a crise no sistema de transporte público da capital é resultado da falta de repasse de subsídios pela Prefeitura, que somam cerca de R$ 7 milhões. O sindicato afirma que os recursos são essenciais para manter a operação e pagar os salários dos rodoviários.

A Prefeitura, por sua vez, alega que só repassa 80% do subsídio porque as empresas operam com apenas 80% da frota e que o pagamento integral será feito quando todos os ônibus voltarem a circular.

Fonte: g1.globo.com

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