A Justiça do Rio de Janeiro, atendendo a um pedido do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), decidiu manter o contraventor Rogério Andrade no presídio federal de segurança máxima de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A decisão, proferida pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) e ratificada pela juíza corregedora substituta da unidade federal, Franscielle Martins Gomes Medeiros, prorroga por um ano o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) do bicheiro.
A manutenção de Rogério Andrade no RDD foi fundamentada em uma denúncia que o acusa, juntamente com Flávio da Silva Santos, conhecido como “Flávio da Mocidade”, de comandar a principal organização criminosa responsável pela exploração de jogos de azar no estado do Rio de Janeiro. A denúncia detalha a atuação dos acusados na gestão dos pontos de jogo, em disputas violentas com grupos rivais e na corrupção sistemática de forças policiais, mediante o pagamento de propina a diversas unidades das Polícias Civil e Militar.
Rogério Andrade está preso desde outubro de 2024, após ser denunciado pelo Gaeco pelo homicídio qualificado de Fernando de Miranda Iggnacio, ocorrido em novembro de 2020. Em um primeiro momento, a Justiça do Rio havia revogado o RDD de Andrade, determinando sua transferência para o sistema carcerário do Rio de Janeiro. No entanto, a nova decisão da 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa do Tribunal de Justiça do Rio impede o retorno do contraventor ao sistema penitenciário fluminense, mantendo-o no presídio federal de segurança máxima de Campo Grande.
Em ofício encaminhado à Oitava Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, a 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa destacou que “são atribuídos a Rogério, diversos ilícitos penais, sendo ele apontado como um dos principais líderes de organização criminosa atuante no estado, o que justifica sua manutenção em presídio federal de segurança máxima”.
A importância da manutenção de Rogério Andrade em presídio federal
A decisão da Justiça de manter Rogério Andrade em presídio federal é de extrema importância para a segurança pública do Rio de Janeiro e do país. A permanência do contraventor em um presídio de segurança máxima dificulta sua comunicação com o mundo exterior, reduzindo o risco de que ele continue comandando atividades criminosas de dentro da cadeia. Além disso, a manutenção de Andrade no RDD garante um controle mais rigoroso sobre suas atividades, impedindo que ele utilize de sua influência para subornar agentes penitenciários ou obter benefícios indevidos.
A decisão da Justiça também representa um duro golpe contra o crime organizado no Rio de Janeiro. A manutenção de um dos principais líderes da contravenção em um presídio de segurança máxima demonstra que o Estado não irá tolerar a atuação de criminosos e que irá utilizar todos os meios legais para combater o crime organizado.
5 Dicas para entender o caso Rogério Andrade:
1. Entenda o contexto: Rogério Andrade é um nome conhecido no Rio de Janeiro, com histórico no mundo da contravenção e envolvimento em crimes graves.
2. Acompanhe o histórico: A trajetória de Rogério Andrade na Justiça é longa e complexa, com diversas acusações e condenações.
3. Analise os argumentos: As decisões judiciais sobre o caso Rogério Andrade se baseiam em argumentos sólidos, como a necessidade de garantir a segurança pública e impedir a continuidade das atividades criminosas.
4. Observe os desdobramentos: O caso Rogério Andrade ainda está em andamento, com recursos e novas denúncias podendo surgir.
5. Mantenha-se informado: Acompanhe as notícias sobre o caso Rogério Andrade em fontes confiáveis e independentes.
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