PUBLICIDADE

Ministério da Cultura lamenta a morte de Lô Borges, ícone do clube da esquina

© Bárbara Dutra/Divulgação

O mundo da música brasileira se despede de Lô Borges, um dos pilares do icônico Clube da Esquina. O cantor e compositor mineiro faleceu neste domingo (2), aos 73 anos, deixando um legado inestimável para a cultura nacional. Sua partida representa uma grande perda para a música popular brasileira, marcando o fim de uma era.

Lô Borges foi hospitalizado devido a uma intoxicação medicamentosa e, infelizmente, não resistiu, vindo a falecer por falência múltipla dos órgãos. Sua obra, marcada pela inovação e pela fusão de diversos estilos como rock e jazz, influenciou gerações de músicos e amantes da música.

O Clube da Esquina, movimento que fundou ao lado de Milton Nascimento e Beto Guedes, revolucionou o cenário musical brasileiro nas décadas de 70 e 80. Suas composições, repletas de poesia e melodia, foram eternizadas nas vozes de grandes artistas como Milton Nascimento, Nana Caymmi, Simone, Gal Costa e Elis Regina. Clássicos como “O Trem Azul”, “Um Girassol da Cor do Seu Cabelo” e “Tudo Que Você Podia Ser” se tornaram hinos da música brasileira.

O Ministério da Cultura expressou seu profundo pesar pela morte de Lô Borges, ressaltando que sua trajetória é parte fundamental da história da música e da cultura do Brasil. Artistas e fãs também manifestaram suas condolências nas redes sociais. Fafá de Belém descreveu Lô como um eterno menino que agora se tornou um anjo, enquanto Elba Ramalho afirmou ser uma grande fã e que sua obra será eterna. Milton Nascimento, parceiro de longa data, lamentou a perda de um dos artistas mais geniais, inventivos e únicos do país.

Em entrevista concedida no ano passado, Lô Borges relembrou o início de sua parceria com Milton Nascimento e a criação do Clube da Esquina, destacando a forma como compuseram juntos canções que se tornariam marcos da música brasileira. Ele também compartilhou detalhes sobre o processo criativo da música “Clube da Esquina 2”, revelando o tempo dedicado à criação da canção.

O jornalista e pesquisador musical Rodrigo Faour enfatizou a genialidade precoce de Lô Borges, que aos 20 anos já demonstrava um talento excepcional e que compôs a maior parte de sua obra ainda muito jovem. A pesquisadora musical Chris Fuscaldo lamentou a perda irreparável para a música brasileira e para a família de Lô Borges, especialmente seu irmão Márcio Borges, seu principal parceiro de composição.

O presidente Lula também manifestou seu pesar pela morte de Lô Borges, afirmando que suas canções estão gravadas na memória e no coração de milhões de brasileiros.

Lô Borges deixa um filho e um legado musical que continuará a inspirar e encantar gerações futuras.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

Leia mais

PUBLICIDADE