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Festival de dança de itacaré celebra diversidade na temporada frança-brasil

© Caio Henrique/Divulgação

A 13ª edição do Festival de Dança de Itacaré, na Bahia, teve início nesta segunda-feira (3), prometendo uma semana de celebração da dança e da diversidade cultural. O evento, que se estende até o dia 9 de novembro, integra a Temporada França-Brasil, trazendo ao público espetáculos de diversos países, incluindo França, Costa do Marfim, Mali e a ilha francesa de Guadalupe. A representação brasileira também é forte, com artistas provenientes da Bahia, Piauí, Maranhão, Rio de Janeiro, Distrito Federal e outros estados.

As apresentações estão sendo realizadas em diversos locais de Itacaré, como o Centro Cultural do Quilombo Urbano Porto de Trás, as praças da Mangueira e São Miguel, e o Clube Municipal, oferecendo acesso gratuito para todos os interessados.

Com o tema “Territórios Fronteiriços, Corpos Fronteiriços”, a edição deste ano convida à reflexão sobre a força do coletivo e sua diversidade, apresentando cerca de dez trabalhos, entre espetáculos, performances e videodança. O festival busca explorar a intersecção entre territórios, artistas e seus cotidianos, vindos de diferentes localidades e nações, para repensar o corpo e a composição da dança.

Além das apresentações, o festival oferece atividades formativas, como as oficinas-espetáculo “Movediço”, do baiano Jai Bispo, e “Vital”, de Dani Lima e Babi Fontana, do Rio de Janeiro. A masterclass da Temporada França-Brasil “Corpos”, ministrada pela Cia La Mangrove, sediada no território francês de Guadalupe, também é um dos destaques da programação.

Outro momento importante do festival é o encontro “Abre-Alas: Festivais em Aquilombamento”, que reúne representantes de mostras e festivais negros de São Paulo, Porto Alegre e Pelotas. O objetivo é promover a troca de experiências e fortalecer a rede das artes negras no país. O evento representa uma oportunidade valiosa para discutir desafios, compartilhar estratégias e impulsionar o crescimento e a visibilidade da produção artística afro-brasileira. A iniciativa sublinha o compromisso do festival com a promoção da igualdade racial e o reconhecimento da importância da cultura negra na construção da identidade brasileira.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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