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Golpistas usam falso orçamento em zip para invadir celulares no Amapá

G1

Empresas no Amapá estão sendo alvo de um golpe cibernético que utiliza arquivos zipados para infectar celulares e computadores. A tática, que se disfarça de orçamentos enviados por mensagens, instala vírus nos dispositivos assim que o arquivo é aberto.

As mensagens fraudulentas chegam frequentemente de contatos conhecidos e empregam linguagem técnica, o que aumenta a credibilidade e a probabilidade de a vítima clicar no link ou baixar o arquivo malicioso. Uma vez ativado, o malware pode acessar o WhatsApp Web, enviando o mesmo arquivo para todos os contatos e grupos da vítima, propagando o golpe rapidamente. O acesso a dados pessoais e senhas também é uma consequência dessa invasão.

Um caso recente envolveu a clonagem do WhatsApp de uma concessionária de veículos em Macapá. Os criminosos, utilizando a conta comprometida, enviaram mensagens fraudulentas para os clientes da empresa.

Um analista de sistemas relatou ter recebido uma dessas mensagens, identificando-a como golpe devido ao seu conhecimento técnico. Ele alertou que pessoas menos familiarizadas com tecnologia podem ser facilmente enganadas ao receberem um orçamento e abrirem o arquivo.

A concessionária emitiu um comunicado alertando seus clientes sobre o vírus e orientando-os a não abrir links ou documentos suspeitos, recomendando a exclusão imediata de qualquer mensagem desse tipo.

Autoridades policiais, através da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DR-CCIBER), estão investigando os casos. A recomendação para quem for vítima desse tipo de golpe é registrar um boletim de ocorrência na delegacia, localizada no Aeroporto Internacional de Macapá, com atendimento diário das 7h30 às 18h.

Para se proteger, especialistas recomendam bloquear e denunciar mensagens suspeitas, ativar a verificação em duas etapas no WhatsApp e nunca clicar em links ou baixar arquivos de remetentes desconhecidos.

A empresa responsável pelo WhatsApp informa que o aplicativo realiza verificações internas para identificar arquivos suspeitos ou incompatíveis, alertando o usuário nesses casos. Devido à criptografia de ponta a ponta, o conteúdo das mensagens permanece inacessível ao aplicativo.

Fonte: g1.globo.com

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