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Casal é preso por estupro da filha em Uiramutã, Roraima

G1

Um casal, de 39 e 36 anos, foi preso em Uiramutã, no extremo Norte de Roraima, sob a acusação de estupro de vulnerável e omissão contra a própria filha. A prisão, ocorrida na última sexta-feira (28), é resultado de uma investigação que revela anos de abusos e negligência. A vítima, hoje com 21 anos, relatou que os crimes começaram quando ela tinha apenas três anos de idade, e que chegou a engravidar do próprio pai, resultando na morte do bebê dois meses após o nascimento.

De acordo com o delegado titular de Pacaraima, Robin Felipe, a investigação se iniciou após a jovem procurar o Conselho Tutelar em busca de ajuda. A vítima relatou que seus pais haviam levado sua filha sem autorização. Ao buscar uma Medida Protetiva de Urgência (MPU), ela revelou a série de violências sexuais que sofreu enquanto morava com o casal na comunidade Ticoça.

O relato da jovem é estarrecedor. Ela afirma que os estupros eram cometidos pelo pai desde que ela tinha três anos de idade, e que a mãe era conivente com a situação, omitindo-se em protegê-la. Aos 14 anos, a vítima engravidou em decorrência dos abusos.

“Diante da gravidade do caso e das informações apresentadas, o Ministério Público representou pela prisão do casal, que foi imediatamente deferida”, explicou o delegado Robin Felipe.

Após a prisão, os suspeitos foram encaminhados à Delegacia de Pacaraima e passaram por audiência de custódia no sábado (29), onde a prisão foi mantida. A investigação agora se concentra em ouvir testemunhas próximas à vítima, que possam ter conhecimento da situação, para concluir o inquérito policial.

Este caso chocante de violência familiar em Uiramutã serve como um alerta para a importância de denunciar e combater o abuso sexual infantil. A vulnerabilidade das crianças exige uma atenção redobrada da sociedade e das autoridades.

Como proteger crianças e adolescentes da violência sexual:

1. Esteja atento aos sinais: Mudanças de comportamento, isolamento, medo excessivo e regressão podem ser sinais de que algo está errado. Converse com a criança ou adolescente e ofereça apoio.
2. Crie um ambiente de confiança: Incentive a comunicação aberta e honesta. Mostre que você está sempre disponível para ouvir e ajudar, sem julgamentos.
3. Ensine sobre limites: Explique o que é um toque apropriado e um toque inapropriado. Ensine a criança ou adolescente a dizer “não” e a procurar ajuda se alguém a fizer se sentir desconfortável.
4. Denuncie: Se você suspeitar de abuso, não hesite em denunciar às autoridades competentes. O Conselho Tutelar, a Polícia Civil e o Ministério Público são órgãos que podem ajudar.
5. Apoie as vítimas: Se você conhece alguém que sofreu abuso sexual, ofereça apoio emocional e ajude-o a procurar ajuda profissional. O trauma do abuso pode ter consequências graves, e o apoio é fundamental para a recuperação.

A violência sexual é um crime grave que deixa marcas profundas nas vítimas. É fundamental que todos façam a sua parte para proteger crianças e adolescentes e garantir que os agressores sejam responsabilizados.

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Fonte: https://g1.globo.com

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