O julgamento de Geraldo Abade de Souza, acusado de ser o mandante do brutal assassinato de Graça Maria de Oliveira e Talita de Oliveira Frizeiro, mãe e filha, foi adiado pela segunda vez pela Justiça do Maranhão. O crime hediondo, ocorrido em 8 de junho de 2020, chocou a sociedade de São Luís e, após cinco anos, ainda aguarda a justiça completa.
Inicialmente agendado para 30 de junho, o júri popular já havia sido adiado uma vez. Uma nova data foi definida para 27 de novembro, mas a Justiça novamente identificou pendências processuais que impediram a realização do julgamento. A nova data é 14 de abril de 2026, às 9 horas. A decisão foi da juíza Glaucia Helen Maia de Almeida, da 3ª Vara do Tribunal do Júri, que determinou a necessidade de cumprimento de diligências como a juntada de provas e interceptações telefônicas autorizadas durante a investigação.
O primeiro adiamento ocorreu devido à necessidade de juntada de documentos essenciais ao processo, como registros criminais do réu e as interceptações telefônicas. O juiz Clésio Coelho Cunha destacou a importância de garantir o direito à defesa, evitando alegações de cerceamento que poderiam atrasar ainda mais o caso.
Relembrando o Caso
Graça Maria de Oliveira, de 57 anos, e sua filha, Talita de Oliveira Frizeiro, de 27 anos, foram encontradas mortas em sua residência no bairro Quintas do Calhau, em São Luís. A Polícia Civil apontou Geraldo Abade de Souza, ex-marido de Graça, como o mandante do crime, motivado por uma disputa judicial pela divisão de bens de uma empresa de locação de contêineres. Talita, recém-formada em Engenharia Civil, era a herdeira legítima dos bens da mãe.
Para tentar despistar a polícia, Geraldo viajou para Imperatriz no dia do crime. No entanto, a polícia prendeu Jefferson Santos Serpa, o executor, que confessou ter sido contratado por Geraldo por R$ 5 mil. Geraldo foi detido em Imperatriz e permanece preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.
O Julgamento do Executor
Jefferson Santos Serpa, o pedreiro que confessou ter estrangulado e asfixiado Graça e Talita, foi julgado em 18 de agosto de 2022 e condenado a 56 anos de prisão por duplo homicídio. A perícia revelou que as vítimas sofreram tortura e lutaram contra o agressor. Jefferson já possuía antecedentes criminais e estava preso desde a época do crime.
A Busca por Justiça Continua
O adiamento do julgamento de Geraldo Abade de Souza é um duro golpe para a família das vítimas, que anseia por justiça e por ver o mandante do crime pagar por seus atos. A complexidade do caso e a necessidade de garantir o devido processo legal têm contribuído para a demora na realização do julgamento.
Enquanto isso, a sociedade maranhense acompanha de perto o caso, esperando que a Justiça seja feita e que crimes como este não fiquem impunes. A impunidade alimenta a violência e a sensação de insegurança, e é fundamental que o sistema judiciário atue com celeridade e rigor para garantir a paz e a ordem social.
5 Dicas para Acompanhar Casos Judiciais Complexos:
1. Mantenha-se Informado: Acompanhe as notícias e reportagens sobre o caso em fontes confiáveis, como o Setentrional.com, para estar ciente dos最新發展的發展.
2. Busque Informações Legais: Consulte advogados ou especialistas em direito para entender os trâmites processuais e os direitos das vítimas e acusados.
3. Participe de Grupos de Apoio: Encontre grupos de apoio a vítimas de violência e seus familiares para compartilhar experiências e obter suporte emocional.
4. Apoie Iniciativas de Combate à Violência: Engaje-se em campanhas e projetos que visam prevenir a violência e promover a justiça.
5. Denuncie Crimes: Se você tiver informações sobre crimes ou suspeitar de atividades ilegais, denuncie às autoridades competentes.
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Fonte: https://g1.globo.com
