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Bolsonaro e Aliados: STF Determina Prisão por trama golpista

© Valter Campanato/Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro e seis aliados enfrentam as consequências da condenação na trama golpista de 2022. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o início do cumprimento das penas para os réus do Núcleo 1, marcando um novo capítulo na investigação dos eventos que culminaram nos atos de 8 de janeiro.

Em decisão proferida em 11 de setembro, a Primeira Turma do STF condenou os sete réus pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, e deterioração de patrimônio tombado. Além das penas de prisão, os condenados também foram declarados inelegíveis pelo prazo de oito anos.

As penas e os locais de prisão dos condenados são os seguintes:

Jair Bolsonaro: 27 anos e três meses, a ser cumprida na Superintendência da Polícia Federal em Brasília.
Walter Braga Netto: 26 anos, com prisão na Vila Militar, no Rio de Janeiro.
Almir Garnier: 24 anos, detido nas instalações da Estação Rádio da Marinha em Brasília.
Anderson Torres: 24 anos, recolhido no 19º Batalhão de Polícia Militar do DF, no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
Augusto Heleno: 21 anos, preso no Comando Militar do Planalto (CMP) em Brasília.
Paulo Sérgio Nogueira: 19 anos, também detido no Comando Militar do Planalto (CMP) em Brasília.
Alexandre Ramagem: 16 anos, um mês e 15 dias. Foragido em Miami, Estados Unidos, com mandado de prisão incluído no Banco Nacional do Monitoramento de Prisões (BNMP).

Ramagem foi condenado apenas pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. As acusações de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado foram suspensas devido ao seu cargo de deputado federal.

Os ex-ministros Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira já foram levados para as instalações do Comando Militar do Planalto (CMP) em Brasília para o cumprimento de suas penas.

Mauro Cid: Delator Premiado

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, também foi condenado pelos mesmos crimes, mas sua pena foi estabelecida em 2 anos em regime aberto, com garantia de liberdade pela delação premiada. No início do mês, Cid passou por audiência no STF e retirou a tornozeleira eletrônica.

Prisão Preventiva de Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro está preso preventivamente desde 22 de novembro por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A prisão preventiva não se refere ao cumprimento da pena pela trama golpista, mas sim a uma violação da tornozeleira eletrônica utilizada por Bolsonaro. Em audiência de custódia, o ex-presidente confessou o ato e alegou “paranoia” causada por medicamentos.

O Impacto na Amazônia Legal

A trama golpista e seus desdobramentos geram apreensão em toda a sociedade brasileira, inclusive na região da Amazônia Legal. A instabilidade política e institucional pode afetar diretamente o desenvolvimento socioeconômico da região, bem como a implementação de políticas públicas voltadas para a proteção ambiental e o combate ao desmatamento.

5 Dicas para Acompanhar os Desdobramentos da Trama Golpista:

1. Mantenha-se Informado: Acompanhe as notícias em fontes confiáveis e evite a disseminação de fake news.
2. Verifique as Informações: Antes de compartilhar qualquer notícia, certifique-se de que ela é verdadeira e proveniente de fontes seguras.
3. Participe do Debate Público: Discuta os temas relacionados à trama golpista com amigos, familiares e colegas, sempre com respeito e civilidade.
4. Cobre seus Representantes: Exija que seus representantes políticos se posicionem sobre o caso e defendam a democracia e o Estado de Direito.
5. Vote Consciente: Nas próximas eleições, escolha candidatos comprometidos com a ética, a transparência e a defesa da Constituição Federal.

Continue acompanhando o portal SETENTRIONAL.COM para mais informações e análises sobre este e outros temas relevantes para a região da Amazônia Legal.

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br

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