Conviver com plantas e animais de estimação exige atenção para evitar possíveis intoxicações. Cães e gatos, movidos pela curiosidade, podem mordiscar ou cheirar plantas, colocando sua saúde em risco. Para auxiliar os tutores, reunimos dicas essenciais para criar um ambiente seguro, escolhendo espécies adequadas e organizando o espaço de forma inteligente.
A arquiteta Sandra Nita, da Vila 11, destaca a importância de considerar o comportamento do animal, o acesso aos ambientes e o tipo de planta ao planejar um espaço com plantas e pets. Algumas espécies são mais indicadas para quem busca segurança e tranquilidade.
Bromélias, orquídeas e fitônias são consideradas opções não tóxicas para cães e gatos, além de se adaptarem bem a ambientes internos. No entanto, mesmo com plantas seguras, é recomendável evitar que os animais mastiguem ou brinquem com elas.
Plantas populares na decoração, como a costela-de-adão, podem ser enganosas. Sandra Nita alerta que essa espécie pode causar irritação oral e gastrointestinal em animais de estimação. A comigo-ninguém-pode também é apontada como tóxica e deve ser evitada em lares com pets.
A organização do espaço é fundamental para evitar acidentes. Gatos, por exemplo, têm facilidade em alcançar prateleiras altas, o que exige a escolha de espécies não tóxicas para esses locais. Para cães, vasos elevados e barreiras naturais podem impedir o acesso às plantas. Priorizar plantas seguras e reduzir o contato direto entre animais e plantas é a melhor estratégia.
Plantas aromáticas, muito apreciadas na culinária, também merecem atenção. Alecrim e manjericão são considerados seguros para cães e gatos em pequenas quantidades. Já a hortelã pode causar irritação se ingerida em excesso, sendo importante manter o vaso fora do alcance dos animais e buscar orientação veterinária em caso de ingestão significativa.
Antes de adquirir qualquer planta, é crucial pesquisar sobre sua segurança para animais. A escolha pela estética pode ser tentadora, mas conhecer a toxicidade de cada espécie garante uma convivência mais tranquila e segura.
Com criatividade e organização, é possível ter plantas que exigem mais cuidado em lares com pets. Prateleiras altas, suportes suspensos ou áreas delimitadas podem manter essas plantas fora do alcance dos animais. No entanto, especialmente no caso dos gatos, o risco nunca é completamente eliminado. A prioridade deve ser sempre a escolha de espécies não tóxicas.
Os riscos da intoxicação por plantas variam. O contato dérmico também pode causar problemas, e os efeitos podem ser leves ou graves, incluindo irritação na boca e trato gastrointestinal, vômitos, diarreia, tremores, convulsões, arritmias e, em casos extremos, insuficiência renal e risco de morte.
Fonte: canaldopet.ig.com.br
