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Chefe de facção venezuelana é alvo de operação policial em Manaus (AM)

G1

Um líder da facção criminosa venezuelana Tren de Aragua, com atuação em Roraima, tornou-se alvo de uma operação da Polícia Civil nesta quinta-feira. As autoridades cumpriram um mandado de busca e apreensão em sua residência localizada em Manaus, Amazonas. No entanto, o indivíduo permanece foragido.

A ação policial representa a terceira fase da Operação Afluência, uma investigação em andamento que apura uma série de homicídios na Zona Oeste de Boa Vista, Roraima, todos supostamente ligados à disputa entre facções criminosas.

De acordo com as investigações, o grupo criminoso liderado pelo suspeito é apontado como responsável por mais de dez assassinatos, motivados principalmente pela disputa por pontos de venda de drogas na capital roraimense. O principal objetivo da operação é desarticular o comando dessa organização.

Até o momento, seis pessoas foram presas no decorrer da Operação Afluência. Durante as diligências, as autoridades apreenderam drogas e armas, que agora fazem parte do material de investigação. A polícia confirmou que outros suspeitos também estão sendo procurados.

A operação foi coordenada pelo delegado João Evangelista, titular da Delegacia Geral de Homicídios (DGH), e contou com o apoio do Departamento de Inteligência (Deint) da Secretaria de Segurança Pública (Sesp) e da Delegacia Geral da Polícia Civil.

Na quarta-feira, a Polícia Civil já havia deflagrado a segunda fase da Operação Afluência, com o objetivo de prender três suspeitos envolvidos na morte de Antony Kamil Vivas Mendoza, assassinado em setembro. A polícia também associa este crime à guerra entre facções.

Os três investigados, todos de nacionalidade venezuelana, tiveram suas prisões temporárias decretadas, mas não foram localizados. Na ocasião, os policiais cumpriram cinco mandados de busca e apreensão em diferentes bairros de Boa Vista, apreendendo documentos e aparelhos eletrônicos que serão periciados. As ordens judiciais foram expedidas pela 1ª Vara do Tribunal do Júri.

Fonte: g1.globo.com

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