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Homem é condenado a prisão por morte em Jaru (R0)

G1

Cleiton da Rocha Lucas recebeu uma sentença de 19 anos e seis meses de prisão pela morte de Maicon Willian Cardoso Madeira, de 20 anos. O julgamento ocorreu na última quarta-feira (19), na cidade de Jaru, em Rondônia. Um segundo indivíduo, também suspeito de envolvimento no crime, permanece foragido.

O caso chocou a cidade em fevereiro de 2024, quando Maicon Willian foi brutalmente atacado e teve seu corpo incendiado enquanto caminhava pela Rua Ricardo Cantanhede, no Setor 05, em Jaru. Câmeras de segurança registraram o momento dramático em que a vítima, em chamas, corria desesperadamente em busca de ajuda.

As imagens mostram Maicon caminhando quando dois homens chegam em uma motocicleta e iniciam uma discussão. A situação rapidamente escalou para agressão física, com os suspeitos atacando Maicon com capacetes e o derrubando no chão. Em seguida, os agressores jogaram gasolina sobre a vítima e atearam fogo.

Apesar dos ferimentos graves, Maicon conseguiu correr até uma residência próxima, onde invadiu o local em chamas, pedindo socorro. O proprietário da casa relatou que Maicon entrou no imóvel com o corpo em chamas e correu direto para o banheiro. O Corpo de Bombeiros foi acionado e socorreu a vítima, que foi encaminhada ao Hospital Municipal.

De acordo com informações do Hospital Municipal, Maicon sofreu queimaduras em 75% do corpo e, infelizmente, não resistiu aos ferimentos, falecendo pouco tempo após dar entrada na unidade.

Cleiton da Rocha Lucas foi preso poucos dias após o crime e identificado como um dos agressores de Maicon. As investigações apontaram que a motivação do crime teria sido a suspeita de que Maicon teria incendiado a motocicleta de um dos envolvidos.

Cleiton foi considerado culpado por homicídio triplamente qualificado, com agravantes de motivo fútil, uso de fogo e recurso que dificultou a defesa da vítima. A pena imposta deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado. Até o momento, não houve manifestação da Defensoria Pública de Rondônia (DPE-RO), responsável pela defesa do réu.

Fonte: g1.globo.com

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