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Hidrovias: acesso à saúde ampliado para ribeirinhos da amazônia legal

Brasil 61

O governo federal tem intensificado investimentos e políticas públicas voltadas ao transporte hidroviário na região da Amazônia Legal, visando facilitar o acesso a medicamentos, insumos e serviços essenciais para comunidades ribeirinhas, onde o acesso por terra é frequentemente limitado.

A área de abrangência da iniciativa inclui os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão.

O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), em colaboração com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), está realizando obras de infraestrutura nas principais hidrovias da região para garantir a viabilidade da operação.

As ações compreendem dragagem, sinalização e manutenção de canais em rios estratégicos como Madeira, Tocantins, Tapajós e Solimões. Essas intervenções têm como objetivo aumentar a segurança da navegação, otimizar a eficiência do transporte fluvial e impulsionar o desenvolvimento socioeconômico das localidades atendidas.

O Brasil possui uma das maiores redes de rios navegáveis do mundo, e as hidrovias desempenham um papel crucial na integração territorial e no crescimento econômico do país, oferecendo vantagens logísticas como custos operacionais reduzidos, alta capacidade de carga e baixas emissões de carbono.

O fortalecimento da navegação interior é considerado uma prioridade pelo Governo Federal. Investimentos em hidrovias visam garantir que todos os brasileiros tenham acesso a serviços públicos, independentemente de sua localização.

As Instalações Portuárias Públicas de Pequeno Porte (IP4s) também desempenham um papel importante nesse processo de integração. Em parceria com o DNIT, o MPor está expandindo essas estruturas para melhorar o embarque e desembarque de passageiros, insumos e produtos nas comunidades ribeirinhas.

Os investimentos governamentais já estão transformando a vida de quem vive às margens dos rios da Amazônia. Fortalecer a navegabilidade dos rios contribui para uma cadeia logística que sustenta essas comunidades, melhorando a regularidade, previsibilidade e segurança do transporte, garantindo que medicamentos, alimentos e equipes de saúde cheguem no tempo certo.

A política de fortalecimento das hidrovias também inclui atendimento médico direto às comunidades ribeirinhas. As Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSFs) funcionam como postos de saúde itinerantes, equipados com consultórios, sala de vacinação, espaço para insumos e equipes multiprofissionais.

O Ministério da Saúde opera atualmente 69 UBSFs cofinanciadas pelo governo federal, distribuídas nos estados do Amazonas, Pará, Acre, Amapá e Roraima. Essas unidades realizaram uma média de 13 mil atendimentos mensais entre setembro de 2024 e agosto de 2025, incluindo consultas médicas, vacinação, exames, atendimento odontológico e distribuição de medicamentos.

Parcerias estratégicas, como a cooperação com a Marinha do Brasil e os Navios de Assistência Hospitalar (NAsH), ampliam o alcance dos serviços de saúde a regiões ainda mais remotas da Amazônia.

Fonte: brasil61.com

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