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Prefeitura celebra cultura afro-macapaense com a semana da consciência negra

Elessandra Barsottelli Andrade da Silva

Macapá se prepara para celebrar a Semana da Consciência Negra durante todo o mês de novembro. Com o tema “Amazônia Negra: memória, território e o futuro de Macapá”, a programação, liderada pelo Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Improir), visa fortalecer a identidade afro-macapaense, promover o diálogo sobre questões raciais e intensificar o combate ao racismo na região.

A abertura oficial está marcada para o dia 4 de novembro no Museu de Artes, Culturas e Memórias Negras. A solenidade terá início com a entrega de certificações pela Fundação Palmares às 8h30, seguida pela abertura da exposição “Maria Tavares” às 16h30. A exposição homenageia Maria Tavares de Araújo, uma das vozes mais emblemáticas da música amapaense e símbolo de resistência e cultura negra no estado.

No dia 7 de novembro, o evento “Fim de Tarde no Largo dos Inocentes” promete agitar a cidade com apresentações culturais, artistas locais e diversas expressões afro-brasileiras, das 17h às 23h. No dia seguinte, 8 de novembro, o Museu de Artes, Culturas e Memórias Negras sediará a entrega do DNA que integra o projeto Genoma do Brasil, desenvolvido em colaboração com a Universidade de São Paulo (USP).

O dia 9 de novembro será dedicado ao “Domingo no Museu”, das 8h às 12h30, com atividades focadas na cultura negra. O evento, que ocorrerá todo primeiro domingo do mês, busca atrair a comunidade para desfrutar e aprender sobre a rica herança afro-brasileira.

A Semana da Consciência Negra será encerrada no dia 12 de novembro com o I Encontro Municipal de Educação, Cultura e Ancestralidade Afro-Macapaense, das 8h às 18h, no Teatro Municipal Fernando Canto.

Nascida em Macapá em 1941, Maria Tavares, a homenageada, iniciou sua carreira artística ainda jovem, participando do coral da igreja matriz de São José. Nas décadas de 1970 e 1980, integrou grupos musicais e bandas que marcaram a cena noturna amapaense. Maria Tavares também teve uma participação ativa na União dos Negros do Amapá (UNA). Durante sua trajetória, buscou promover a música que exalta a ancestralidade e o pertencimento, tendo como referências nomes como Clara Nunes, Alcione, Leci Brandão, Elza Soares e Beth Carvalho.

Fonte: agencia.macapa.ap.gov.br

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